Geralmente as mães queixam-se em ter que dar medicamentos para seus bebês, e por isso, acabam buscando alternativas naturais para o tratamento de doenças.
Porém, o que poucos sabem, é que em algumas ocasiões estas “alternativas naturais” podem comprometer ainda mais a saúde de seu pequeno, como no caso do mel, para o tratamento de gripes, tosse e resfriado.
Mas mel para bebês menores de um ano, pode?
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) recomenda que crianças com menos de um ano de idade não consumam mel.
Segundo o órgão, o objetivo da orientação é prevenir a ingestão de esporos da bactéria Clostridium botulinum, bacilo responsável pela transmissão do botulismo intestinal.
O botulismo intestinal é uma doença neuroparalítica grave, não contagiosa, resultante da ação de uma pequena toxina, que só se inicia após a transformação dos esporos do Clostridium b. para a forma vegetativa (início das atividades metabólicas do microorganismo).
Na forma vegetativa, esse bacilo se multiplica e libera toxina botulínica no intestino, no entanto, as únicas populações de risco para doença, são as crianças menores de um ano, pois, não possuem a flora intestinal completamente formada ou adultos com alguma doença que possa alterar a flora intestinal.